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quinta-feira, 19 de abril de 2012

AÇÕES DE ENFRENTAMENTO ÀS DROGAS CONTA COM PALESTRA DE POLÍCIA CIVIL E CRAS DE BONFIM

 Foi realizado na Escola Municipal Herculano Almeida, no Distrito de Igara, no último dia 17 de abril uma palestra com autoridades da Polícia Civil de Senhor do Bonfim, com as presenças do Bel. Delegado Titular, Dr. Delmar Bitencourt, do Coordenador do Serviço de Inteligência da 19ª COORPIN, o Sr. Radimak e o Investigador da 19ª COORPIN Clay.

O evento é resultado da parceira entre o CRAS, a Polícia Civil e a Rede Municipal e Estadual de Educação e foi articulado pelas Técnicas Kamilla Brito (Psicóloga) e Renata Rafael (Assistente Social).

A discussão gerou em torno das consequências do mundo das drogas estiveram presentes 120 alunos no turno matutino e 140 alunos no turno vespertino. Outras palestras serão realizadas nas escolas do distrito.

Ainda quando era realizada a palestra houve uma tentativa de invasão por parte de dois jovens que tentaram invadir o estabelecimento de ensino querendo agredir a diretora, mas foram conduzidos à delegacia territorial.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A IMPORTANCIA DO ALONGAMENTO

Feitos bem no início do treino, ao esticar a musculatura, os alongamentos a deixam aquecida para o exercício. Mas é preciso fazer uma segunda série desses movimentos no final de tudo e dessa muita gente acha que pode escapar, o que é lamentável. Os alongamentos finais é que não deixam os músculos ficarem encurtados, prejudicando a flexibilidade do corpo. Além disso, ao alongar-se antes de seguir para o vestiário você elimina o ácido láctico, o que evita dores musculares.

Tanto uma vida sedentária, como a prática de atividade física regular intensa, em maior ou menor grau, promovem o encurtamento das fibras musculares, com diminuição da flexibilidade. O exemplo mais completo de inatividade gerando perda de flexibilidade muscular é a imobilização de um membro após uma fratura. Por um tempo, ao retirar o gesso, por um período de tempo, ocorre a perda quase completa dos movimentos daquele membro. Quanto à atividade física, esportes de longa duração como corrida, ciclismo, natação, entre outros, fortalecem os músculos, mas diminuem a sua flexibilidade. Nos dois casos, a conseqüência direta desse encurtamento de fibras é a maior propensão para o desenvolvimento de problemas osteomusculares. Provavelmente, a queixa mais freqüente encontrada tanto nos sedentários, como nos atletas, é a perda da flexibilidade provocando dores lombares, por encurtamento da musculatura das costas e posterior das coxas, associado à uma musculatura abdominal fraca. Com a prática regular de alongamentos os músculos passam a suportar melhor as tensões diárias e dos esportes, prevenindo o desenvolvimento de lesões musculares.

Efeitos do alongamento:

- Redução de tensões musculares;
- Relaxamento;
- Benefícios para a coordenação, pois os movimentos se tornam mais soltos e fáceis;
- Aumento do arco de maleabilidade;
- Prevenção de lesões;
- Facilita atividades de desgaste, como por exemplo corrida, tênis, natação, ciclismo etc;
- Desenvolve a consciência corporal, à medida que a pessoa focaliza a parte do corpo que esta sendo alongada;
- Ativa a circulação;
- Ajuda no aquecimento, à medida que eleva a temperatura do corpo;
- Ajuda a liberar os movimentos bloqueados por tensões emocionais.

Os alongamentos podem ser realizados toda vez que você sentir vontade. No trabalho, no carro, assistindo TV. Podemos e devemos nos alongar de manhã, antes de começar o dia, no final do dia para aliviar as tensões acumuladas, depois de ficar sentado ou em pé muito tempo e principalmente antes e depois de atividades físicas.

Todas as pessoas podem aprender a fazer alongamentos independentes da idade e do condicionamento físico. É gostoso fazer alongamentos quando se procede de forma correta, respeitando a sua estrutura muscular, sua flexibilidade e seus limites pessoais.

A regularidade e o relaxamento são os fatores mais importantes para o alongamento, que deve ser feito lentamente e sem tensionamento. Nada de balanceios, pois estes enrijecem o músculo que você esta tentando alongar. Assuma uma posição confortável e sustente-a, relaxando o músculo. Permaneça nesta posiçãode 15 a 30 segundos. Não segure a respiração, mantenha-se respirando de forma lenta e controlada.

Dicas de alongamentos básicos:



Fonte: http://www.educacaofisica.net/

GUIA DE CARREIRAS: EDUCAÇÃO FÍSICA

Renata Rodrigues foi atleta na infância e sempre praticou atividades físicas. No ensino médio, estudou magistério. Na hora de escolher a faculdade, foi direto para educação física. Hoje, depois de 19 anos de formada, gerencia o departamento aquático de uma academia no Rio de Janeiro, dá aulas para educação infantil em escola pública e é professora de pós-graduação. "O profissional tem um leque grande de atuação", disse.

Na faculdade, há três opções de formação: bacharelado, licenciatura e licenciatura plena. Na primeira, o profissional pode trabalhar em academias, clubes e em empresas. Quem faz licenciatura pode dar aulas em escolas. Para ter licenciatura plena e poder atuar em qualquer área, os formados no bacharelado ou na licenciatura têm de estudar de um ano a um ano e meio a mais.

Quem quer trabalhar em academia pode se especializar na área aquática, como Renata, ou optar por musculação, esportes, desenvolvimento motor ou ginástica. Pode atuar ainda como personal trainer. Na área corporativa, há procura por educadores físicos para ensinar ginástica laboral. "As empresas já perceberam que o número de afastados diminui quando um professor de educação física faz um trabalho preventivo", disse Renata.

Educadores físicos devem ser dinâmicos, ter inteligência emocional, devem ser comprometidos, otimistas e tem de se manter atualizados, segundo Renata. "É uma profissão muito viva. Tem novidade o tempo todo. Tem que estudar muito." Além disso outras características importantes são um bom caráter, boa índole, ser bom ouvinte e ser bom comunicador. "O essencial é saber lidar com pessoas", disse.

Para entrar na área, Renata fez estágios em várias áreas durante a faculdade. "Fiz de tudo um pouco, escola, academia", disse. Nessa época, descobriu que gostava de trabalhar com crianças e manteve o foco nisso. "O profissional tem que conhecer todas as áreas, descobrir suas vocações e desenvolvê-las", disse.

O piso salarial do sindicato no estado de São Paulo começa em cerca de R$ 1.200 para profissionais de academia e R$ 1.400 para quem dá aulas, mas pode ser maior dependendo do mercado. "A remuneração depende do setor e da região. Escolas particulares remuneram bem. A rede pública deixa a desejar. Nas academias, ainda há informalidade, mas a tendência é diminuir", afirmou Renata, que é membro do Conselho Regional de Educação Física do Rio de Janeiro.

A dica de Renata para iniciantes é que procurem empresas "corretas" para trabalhar, que registrem os funcionários com o salário total na carteira profissional e que cumpra a legislação. "Temos buscado a valorização do profissional", disse.


Fonte: educacaofisica.net

sexta-feira, 13 de abril de 2012

9 BRINCADEIRAS PRA TIRAR A CRIANÇA DO COMPUTADOR

Entreter as crianças exige muita criatividade. Além das viagens e dos passeios de final de semana, a programação precisa incluir atividades para os momentos em casa. "Quando os pais têm disposição, há muita coisa a se fazer", afirma a gerente geral do acampamento Peraltas, Marília Rabelo. "Muitas crianças são mal acostumadas por causa do comodismo dos pais, que acham mais fácil deixá-las em frente ao computador".

Mas nem sempre o problema está na falta de vontade. Muitos adultos esquecem facilmente os tempos de pequenos e precisam de uma ajudinha para bolar recreações. Abaixo, você confere uma série de dicas da Marília para ocupar o tempo do seu filho de forma saudável e, claro, aproveitar a ocasião para também dar muitas risadas com ele.

1. Gincanas

Se você tiver espaço no quintal ou no jardim, esconda objetos e vá soltando pistas para crianças encontrá-los. É como uma caça ao tesouro e vale até pensar numa recompensa no final. Na falta de um quintal espaçoso, use os cômodos da casa para a brincadeira, tomando cuidado com a mobília e com objetos que se quebram facilmente.

2. Tiro ao alvo

Elejam um alvo e, com aquelas arminhas de água, montem um campeonato. Que tal pais contra filhos? Uma idéia é pôr anilina na água para diferenciar os jatos de um time e de outro.

3. Pular elástico

A brincadeira é adorada pelas meninas que passam horas trançando as pernas nas tramas dos elásticos. A diversão é tanta que, na falta de um quintal, não custa experimentar na rua, mesmo.

4. Bolinhas de gude

Um campeonato com elas rende até horas de muito entretenimento. A idéia é trombar umas nas outras ou formar casas, encaçapando as bolinhas do adversário.

5. Construir instrumentos

Não precisa de muito. Com uma garrafa plástica e punhados de areia, você já consegue um chocalho. Uma tira de couro e um pedaço de madeira rendem um batuque. Depois, é só entrar no ritmo da festa.

6. Faça pipas

A diversão começa na escolha dos papéis e na confecção do brinquedo. Não bastasse, ainda tem a delícia que é empinar no quintal ou num parque.

7. Decore uma camiseta

Pode separar uma peça e encher com tina para tecido e purpurina, retalhos e botões. Ela pode virar o uniforme da brincadeira nas férias ou até servir como presente para alguém especial.

8. Modele argila

A brincadeira faz sujeira, mas agrada crianças de todas as idades. Dá para fazer vasos, copinhos e porta-trecos. Além de modelar, as crianças adoram pintar as criações.

9. Monte um balanço

Dá para pendurar na árvore ou até mesmo num pedaço de telhado que fique à mostra. Você só precisa de um pneu velho e de um pedaço de corda reforçado para conseguir montar o brinquedo favorito das crianças nos parquinhos.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: APONTAMENTOS SOBRE TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL

O texto apresenta-se como um apontamento cuja finalidade é indicar relações e articulações entre os critérios organizadores do conhecimento da Educação Física brasileira, no século XX, e desdobramentos pedagógicos. Trata-se, portanto, de uma visão panorâmica sobre o tema, com vistas a indicar tendências e apontar articulações que podem ser aprofundadas na vasta literatura da área. A novidade do texto está na articulação entre critérios epistemológicos e estratégias pedagógicas, indicando também a concepção de corpo e movimento em pauta em cada tendência.

Na década de 30 do século XX, a Educação Física guiou-se pelos critérios de aptidão física. A Educação Física influenciada pelo Movimento Ginástico Europeu, difundido pela ginástica, objetivava, por fim, a eugenia. Assim, a Educação Física brasileira inseria em seu discurso a promoção de saúde e a preparação do indivíduo para o cumprimento dos serviços militares. O conteúdo das aulas pautava-se nos métodos ginásticos (sueco, alemão e francês) e o método fundamentava-se no comando e no ensino por tarefas. A concepção de corpo norteava-se pelos pressupostos anátomo-fisiológicos, numa compreensão dualista de corpo, considerando o movimento como o deslocamento de um amontoado de partes do corpo, estritamente mecanicista.

Durante as décadas de 1960 e 1970 configurou-se como critério organizador do conhecimento da Educação Física, o Método Desportivo Generalizado. Esse método objetivava por fim a esportivização da Educação Física, "incorporando o esporte e adequando-o a objetivos e práticas pedagógicas" (BRASIL, 2000, p. 22), sendo seu conteúdo voltado para a iniciação esportiva. O método utilizado era norteado pelos estilos comando e tarefas. A compreensão de corpo era a mesma difundida pela aptidão física e o movimento norteado pela perspectiva de rendimento esportivo. A ênfase na esportivização dos conteúdos da Educação Física restringia o movimento e o próprio conhecimento da área aos códigos esportivos.

Na década de 1980, a ênfase centrou-se na Psicomotricidade, no desenvolvimento psicomotor do aluno. O conteúdo da Educação Física enfatizava a reabilitação do movimento, com seus conteúdos voltados para o desenvolvimento da lateralidade, coordenação motora, percepção e equilíbrio. O método de ensino tinha como parâmetro a realização de tarefas e a descoberta orientada (MOSTON, 1978). A concepção de corpo articulava-se a uma compressão "total" do corpo enfocando as esferas do comportamento, ou seja, os aspectos cognitivos, sociais, motores e afetivos.

Nas décadas de 1980 e 1990 divulgou-se no Brasil a aprendizagem motora, fundamentada na psicologia desenvolvimentista. A aprendizagem motora incorporou a Psicomotricidade e numa tentativa de caracterizar melhor a área centrou-se no desenvolvimento de habilidades básicas e específicas. O método estruturava-se na descoberta orientada e na solução de problemas e o objetivo referia-se à educação do movimento (MOSTON, 1978). O movimento ocorria no sentido do simples para o complexo, a compreensão de corpo articulava-se na psicologia desenvolvimentista através das taxionomias. Em última instância a aprendizagem motora enfatiza a iniciação esportiva generalizada.

No início da década de 1990, o Coletivo de Autores (1992) divulgou uma proposta de metodologia do ensino da Educação Física, discutindo a área como componente curricular da Educação Básica, cujo conhecimento referia-se à cultura corporal como linguagem expressa por meio de jogos, danças, esportes, ginástica entre outras expressões. Essa referência influenciou significativamente o redimensionamento pedagógico da Educação Física brasileira, notadamente no que diz respeito ao critério de organização do conhecimento e seu vínculo com a cultura, desnaturalizando a compreensão de corpo e movimento predominantes até então. A partir dessa referência, outras discussões foram realizadas e retomadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (2000).

A Cultura Corporal de Movimento foi proposta, na década de 1990. Os conteúdos referiam-se aos jogos, ginásticas, esportes, lutas, danças e conhecimento do corpo. A cultura de movimento inclui o orgânico, ou seja, a natureza do movimento, processos biofisiológicos e seus significados, constituições culturais. A compreensão de corpo buscava superar o dualismo cartesiano, configurada na compreensão de corpo a partir do conceito de corporeidade e da intencionalidade do movimento (KUNZ, 1991; NÓBREGA 2009).

Contemporaneamente, constata-se a inserção de diversos critérios de organização no conhecimento da Educação Física brasileira, como também a manutenção de critérios como aptidão física, desenvolvimento motor e Psicomotricidade, tanto nas escolas, como nos currículos das instituições superiores, pois o surgimento de uma tendência não significa necessariamente o desaparecimento de sua antecessora; bem como não ocorre um processo de cristalização de uma certa tendência, ou seja, o movimento é dinâmico, tendo seu fundamento na escrita histórica e epistêmica. Observa-se que no campo da Educação Física, considerando sua intervenção escolar, há resistências às mudanças. Debruçar sobre o movimento das tendências pedagógicas na Educação Física brasileira nos possibilita observar uma diversidade conceitual no conhecimento da Área, que por sua vez reflete na prática pedagógica da Educação Física. Identificar essas diferenças contribui para compreendermos o que carateriza o conhecimento da área que ensinamos, bem como seu sentido como componente curricular em um dado espaço e tempo pedagógico.

Referências

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: educação física. 2ª Ed. Rio de janeiro: DP&A, 2000.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
KUNZ, E. Educação Física: ensino & mudança. Ijuí. Unijuì. Ed., 1991.
MOSTON, M. La ensenãnza de la educacion física: del comando al descobrimiento. Buenos Aires, 1978.
NÓBREGA. T. P. Corporeidade e Educação Física: do corpo-objeto ao corpo-sujeito.3 ed. Natal: Editora da UFRN, 2009.

Fonte: educacaofisica.net

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A EDUCAÇÃO FÍSICA E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

A aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde que a criança passa a ter contato com o mundo. Na interação com o meio social e físico a criança passa a se desenvolver de forma mais abrangente e eficiente. Isso significa que a partir do envolvimento com seu meio social são desencadeados diversos processos internos de desenvolvimento que permitirão um novo patamar de desenvolvimento.

A criança, por meio da observação, imitação e experimentação das instruções recebidas de pessoas mais experientes, vivencia diversas experiências físicas e culturais, construindo, dessa forma, um conhecimento a respeito do mundo que a cerca.

Para que esses conceitos sejam desenvolvidos e incutidos no aprendiz, o meio ambiente tem que ser desafiador, exigente, para poder sempre estimular o intelecto e a ação motora desta pessoa. No entanto, não basta apenas oferecer estímulos para que a criança se desenvolva normalmente, a eficácia da estimulação depende também do contexto afetivo em que esse estímulo se insere, essa ação está diretamente ligada ao relacionamento entre o estimulador e a criança. Portanto, o papel da escola no âmbito educacional deve ser o de sistematizar esses estímulos, envolvendo-os em um clima afetivo que serve para transmitir valores, atitudes e conhecimentos que visam o desenvolvimento integral do ser humano.

O Papel da Educação Física no Desenvolvimento Humano

O principal instrumento da educação física é o movimento, por ser o denominador comum de diversos campos sensoriais. O desenvolvimento do ser humano se dá a partir da integração entre a motricidade, a emoção e o pensamento.

No caso específico da educação física, o profissional dessa área possui ferramentas valiosas para provocar estímulos que levem a esse desenvolvimento de forma bastante prazerosa: a brincadeira, o jogo e o esporte.

A partir da brincadeira e do jogo, a criança utiliza a imaginação que "é um modo de funcionamento psicológico especificamente humano, que não está presente nos animais nem na criança muito pequena" (Rego, 1995, p.81).

A partir da utilização da imaginação, a criança deixa de levar em conta as características reais do objeto, se detendo no significado determinado pela brincadeira.

"Mesmo havendo uma significativa distância entre o comportamento na vida real e o comportamento no brinquedo, a atuação no mundo imaginário e o estabelecimento de regras a serem seguidas criam uma zona de desenvolvimento proximal, na medida em que impulsionam conceitos e processos em desenvolvimento" (Rego, 1995, p. 83)

Esse impulso dado aos "conceitos e processos de desenvolvimento" deverá ser fornecido pela educação física ao propiciar jogos e brincadeiras que, intencionalmente, estimulem a imaginação e a criatividade. Além disso, o processo de desenvolvimento dos indivíduos tem relação direta com o seu ambiente sócio-cultural e eles não se desenvolveriam plenamente sem o suporte de outros indivíduos da mesma espécie.

Dessa forma, percebe-se que a escola, e neste caso específico a educação física, tem um papel fundamental no aprendizado e conseqüentemente no desenvolvimento dos indivíduos, desde que estabeleça situações desafiadoras para seus alunos.

A interferência de outras pessoas (professor e outros alunos) é fundamental para o desenvolvimento do indivíduo. O papel do professor deve ser o de interventor intencional, estimulando o aluno a progredir em seus conhecimentos e habilidades através de propostas desafiadoras que o leve a buscar soluções, por intermédio da sua própria vivência e das relações interpessoais. Isto não deve significar uma educação autoritária, mas sim, uma educação que possibilite ao aluno, por meio de estratégias estabelecidas pelo professor, construir o seu próprio conhecimento, com a reestruturação e reelaboração dos significados que são transmitidos ao indivíduo pelo seu meio sócio-cultural.

Qualquer processo de ensino para ser eficiente deve levar em conta o nível de desenvolvimento real da criança e o seu nível de desenvolvimento potencial adequado a sua faixa etária, conhecimentos e habilidades que já possui.

O profissional de educação física ao trabalhar na educação infantil deve conhecer os estágios do desenvolvimento dessa fase, para proporcionar os estímulos adequados a cada etapa. Agindo dessa forma, o desenvolvimento será mais harmônico no campo motor, cognitivo e afetivo-social, trabalhando assim, o ser na sua forma integral.

A evolução infantil obedece a uma seqüência motora, cognitiva, e afetiva-social que ocorrerá de forma mais lenta ou mais acelerada, de acordo com os estímulos recebidos. A criança entre de 1 ano e meio e os dois anos de idade age sem refletir. O ato precede o pensamento. A partir dessa fase, a criança já adquire duas funções importantíssimas: o andar e a linguagem. O pensamento passa a ser projetado no exterior pelos movimentos e pela linguagem. Isto permitirá uma maior participação na sua relação com o meio. A ação da criança sobre o meio estimulará sua atividade mental. A partir daí, a criança começa a ter maior consciência sobre sua própria pessoa, iniciando a formação da sua auto-imagem. Em seguida, a criança vai iniciando a sua vida social ao formar pequenos grupos, porém ocorre uma troca constante de amizades e de grupos (escola, clubes,etc.). Esse intercâmbio social é essencial, pois leva a criança a se adaptar a diferentes papéis, reconhecendo-se como pessoa.

Nesse sentido, cada fase de desenvolvimento infantil tem suas próprias características, portanto, exige estudos aprofundados sobre os métodos pedagógicos, as qualidades dos estímulos fornecidos e a atuação intencional do profissional na aula de educação física. O professor deve levar em conta a peculiaridade de cada fase pela qual o aluno passa, as particularidades de cada jogo, brincadeira ou esporte que possam auxiliar o educando no seu desenvolvimento integral.

Pela importância que a infância representa na formação da personalidade do indivíduo, esses estudos devem estar respaldados por uma "práxis" pedagógica que leve a uma organização didática, modificando a visão de aulas de educação física de embasamentos estritamente empíricos, para uma visão mais científica, evitando-se um choque entre teoria e prática o que poderá refletir negativamente na formação de nossos jovens.

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domingo, 1 de abril de 2012

COMISSÃO PRÓ-SELO UNICEF INICIA AVALIAÇÕES E PREPARA II FÓRUM COMUNITÁRIO EM SENHOR DO BONFIM

A Comissão do Selo Unicef/Senhor do Bonfim esteve reunida nesta quarta-feira (28) na Secretaria Municipal de Educação e Esportes com o objetivo de analisar e acompanhar as ações estabelecidas no I Fórum Comunitário, realizado em setembro de 2010, em prol do desenvolvimento de políticas públicas para a criança e o adolescente.

Durante a reunião os membros da Comissão Pró-Selo ficaram a par da situação dos indicadores da Gestão de Políticas Públicas relacionados às áreas da Saúde, Educação, Assistência Social e Meio Ambiente do município.

O bom andamento de projetos desenvolvidos nestas áreas pelas instituições governamentais e não-governamentais colabora com a manutenção do Selo Unicef – Município Aprovado, reconhecimento internacional que Senhor do Bonfim conquistou em 2008 pelos esforços empregados na melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes.

A coordenadora de Programas e Projetos da Secretaria Municipal de Educação e Esportes, Verbênia Tércia representou a articuladora do Selo Unicef/Senhor do Bonfim, Maria das Neves e detalhou: “Em cima desta reunião vamos rever todo o Plano Municipal de Ação para que a comissão faça uma visita investigativa às instituições que ficaram responsáveis por cada ação, liste todas elas e resolva problemas detectados no diagnóstico que foi feito no início de 2010”.

Linhas de Base

– O Plano Municipal de Ação congrega oito linhas de base. São elas:

1. Erradicar a extrema pobreza e a fome;
2. Atingir o ensino básico universal;
3. Promover igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres;
4. Reduzir a mortalidade infantil;
5. Melhorar a saúde materna;
6. Combater o HIV/AIDS, Malária e outras doenças;
7.Garantir a sustentabilidade ambiental;
8.Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento. A Promoção da paz e a proteção contra a violência também é focalizado no Plano.

Sinal verde para – A Prefeitura Municipal de Senhor do Bonfim, Governo Cuidando da Nossa Gente, tem atuado firmemente junto às entidades não- governamentais locais na efetivação do Plano. De acordo com Verbênia Tércia existem ações que ainda não foram realizadas e que serão enfocadas até a realização do II Fórum Comunitário, contudo alguns indicadores têm apresentado muito bons resultados, como os da Saúde, por exemplo:

Aumento do percentual de crianças imunizadas com vacina tetravalente;
Aumento do percentual de crianças vacinadas contra Hepatite B;
Diminuição de percentual de crianças menores de 2 anos de idade desnutridas;
Queda na taxa de mortalidade infantil;
Aumento do percentual de nascidos vivos de mulheres com sete ou mais atendimentos de pré-natal;

Até junho deste ano, Senhor do Bonfim receberá a visita de um representante do Unicef que acompanhará in loco os desdobramentos nas políticas públicas do município. No mesmo período, membros do Poder Público e da sociedade civil estarão reunidos no II Fórum Comunitário.

“Queremos garantir através do acompanhamento da Comissão Pró-Selo que a responsabilidade de traçar ações que resolvam problemas e garantam os direitos da criança e do adolescente não seja só da Prefeitura, mas também de toda a comunidade” – conclui Verbênia Tércia.

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