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terça-feira, 27 de novembro de 2012

DEPUTADO CARLOS BRASILEIRO DESTACA PROJETO DE ESPORTE E LAZER NOS CSUs

O deputado Carlos Brasileiro participou, nesta terça-feira (27), do lançamento oficial do Projeto Esporte, Lazer e Cidadania, realizado nos Centros Sociais Urbanos (CSU) e no Centro Integrado de Apoio à Criança e ao Adolescente (Ciac). A iniciativa proporciona atividades esportivas e desenvolve competências de convivência e cidadania, de forma gratuita, segura e inclusiva. O projeto foi idealizado por Brasileiro quando este era secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza e executado a partir de parceria institucional do Instituto Aliança e cooperação técnica da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb).

O superintendente da Sudesb, Raimundo Nonato Tavares (Bobô), destacou a importância do projeto e os esforços do então secretário de Desenvolvimento Social, Carlos Brasileiro, para implementação do mesmo.  “Inicialmente, o projeto está sendo desenvolvido nos CSU´s da capital. Mas, estamos trabalhando, e já apresentamos proposta, para levar a iniciativa para as unidades do interior do estado”, afirmou.

Carlos Brasileiro disse que é necessário transformar o projeto em um programa definitivo, garantindo a sua continuidade. “Estou feliz em saber que aquilo que começamos foi abraçado por tantas pessoas. Vou lutar como deputado para garantir mais recursos e levar este projeto também para o interior”, afirmou. Ele lembrou que o projeto foi desenvolvido a partir de uma ação que já era realizada no CSU do Nordeste de Amaralina. “A Sudesb abraçou a causa e juntos conseguimos elaborar a proposta para todos os centros”, declarou Brasileiro, que agradeceu o empenho da atual secretária de Desenvolvimento Social, Mara Moraes, que deu continuidade ao projeto. Também citou o papel da superintendente de Assistência Social, Ângela Gonçalves, para a implantação do mesmo.

Inicialmente, a meta é atender cerca de cinco mil pessoas nos CSU´s de Castelo Branco, Luís Anselmo, Liberdade, Mussurunga, Narandiba, Pernambués, Valéria e Vasco da Gama, além do Ciac em Ondina, todos em Salvador. São oferecidas atividades de alongamento, atletismo, basquete, boxe, capoeira, dança, dança de salão, futebol, ginástica, handball, judô, recreação, karatê e vôlei. Para participar, é necessário ter mais de sete anos, levar cópia da identidade ou da certidão de nascimento. Menores de 18 anos devem estar acompanhados de um dos pais ou responsável legal.

Fonte: http://carlosbrasileiro.com.br

BASQUETE BONFINENSE MOSTRA SUA FORÇA

Os meninos do basquete de Senhor do Bonfim fizeram jus ao esforço que fizeram durante toda a semana que passou para obter as condições necessárias para a viagem até a capital baiana, no sábado a equipe SUB 19 mostrou sua força e venceu forte equipe do ESPORTE CLUBE VITÓRIA por 77 a 56 no primeiro jogo da final do CAMPEONATO BAIANO DA CATEGORIA, colocando uma mão na taça em busca do bicampeonato.

A equipe ADULTA também jogou no sábado e fez bonito em um jogo decidido somente no final venceu a equipe de ALAGOINHAS atuais campeões baianos pelo placar de 68 a 66, no domingo entraram mais uma vez em quadra e mesmo cansados do jogo do sábado venceram a equipe do IFBA por 54 a 48.

Foi um final de semana muito proveitoso para o nosso basquete, mostrando que valeu a pena o apoio dado por muitas pessoas, apoio este que foi de fundamental importancia para o êxito dos atletas, principalmente o apoio do Gerente de Futebol Pedro Neto pois através dele muitas outras pessoas apoiaram.

A Liga Bonfinense de Basquete aproveita para agradecer esse importante apoio:

Agradecemos a:
  •  A Dr. jorge Diretor do DERBA
  •  Ao Vereador eleito Dr. Jorginho
  •  Aos vereadores Gustavo Miranda, Bel e Laércio Muniz,
  •  Ao Deputado Antonio Simões,
  •  A Prefeitura Municipal de Senhor do Bonfim por meio da Secretaria de Educação e Esportes,
  • A Academia apollo por meio dos Professores Jorge Ivan e George,
  • Ao empresário Nando Pellegrine,
  • Ao Advogado Washingtom Guimarães
 E especialmente ao Gerente de Futebol Pedro Neto.

Obrigado a todos.

Diretoria da Liga Bonfinense de Basquete

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

EDUCAÇÃO PARA O BEM E PARA O MAL

De maneira geral acreditamos que educar é sempre educar para o bem. Em família, pelo menos antigamente, chamavam de educada uma criança que se portava bem diante dos outros, aquela que pedia a benção, que cedia o lugar aos mais velhos, que não falava palavrões, etc. Ou seja, educada era a criança que tinha um comportamento cortês e disciplinado aos olhos dos adultos da família. Para a escola, criança educada era aquela que aprendia direitinho as lições de português, matemática e ciências e tinha um comportamento disciplinado. O termo “educar” significa também criar e nutrir, entre outros significados; criar ou nutrir para viver neste mundo. Educadores são aquelas pessoas que cuidam de outras pessoas para que elas possam viver bem suas vidas neste mundo. Só que os educandos são educados por pessoas, por grupos e instituições, e essas pessoas, grupos e instituições têm suas aspirações, suas ideologias, suas crenças em relação ao que é melhor para cada pessoa ou sociedade. Na sociedade alemã, ao tempo de Hitler, julgava-se que educar bem era educar os jovens para serem nazistas. Crianças e adolescentes podem viver em meio a grupos que as educam para serem criminosas. Paulo Freire educava camponeses para terem consciência da vida injusta que levavam no campo  e construírem instrumentos para superarem essa condição. Educar, portanto, é educar para o bem ou para o mal, dependendo dos olhos de quem vê a educação e a sociedade.

Fonte: Blog do João Freire

CAMPEONATO BAIANO DE BASQUETE 2012

Este final de semana as equipes SUB 19, SUB 22 E ADULTA de basquete de nossa cidade participam de importantes jogos válidos pelo CAMPEONATO BAIANO DE BASQUETE 2012.

A equipe SUB 19 faz o primeiro jogo da semifinal da categoria contra o COLÉGIO SALESIANO.

A equipe SUB 22 campeã do primeiro turno faz o primeiro jogo do segundo turno contra a equipe da ACADEMIA TBJ.

A equipe ADULTA por sua vez  faz primeiro jogo do segundo turno também contra a equipe da ACADEMIA TBJ.

Será um final de semana muito importante para o nosso basquete, principalmente para a equipe SUB 19  que definirá a classificação no jogo de volta em casa, e se vencer este primeiro jogo em Salvador estará com um pé na final e brigará pelo bi campeonato da competição.

LONGUINHO
DIRETOR DE COMUNICCAÇÃO E PROJETOS/LBB

SOCIALIZAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PLANEJAMENTO DOCENTE

A prática no processo educacional, com certeza é uma das partes mais importantes da Educação, enquanto processo. Mas também, não podemos dissociá-lo das etapas do processo de planejamento, seleção de conteúdos e atividades e reflexão sobre as mesmas para uma nova elaboração das mesmas etapas, como um ciclo.
 
    Como consta nas Diretrizes Curriculares da Prefeitura Municipal de Curitiba (2006), devemos ser conscientes das limitações e das possibilidades da educação escolar, ou seja, que a educação escolar não é a única responsável ou solução para todos os problemas sociais, mas que nela temos possibilidades de reflexão, reprodução e criação de ações. Para complementar esta idéia entre as possibilidades, limites e expectativas incumbidas na escola, cito Vago (2006) em que o autor manifestou as palavras do professor Marcus Aurélio Taborda de Oliveira, ditas em um congresso. Ela consiste em promover um afastamento crítico de duas visões extremas da educação na escola, consideradas pelo autor, a primeira seria o chamado "otimismo pedagógico" onde a escola é incumbida da solução para todos os problemas e responsável por tudo o que acontece decorrente disso, e a outra é a de que a escola não pode nada em frente aos problemas que encontra, ou que, em outras palavras ela é estagnada, apenas agente passivo na formação dos indivíduos e constituição da sociedade. (OLIVEIRA, apud VAGO, 2006: 1)

    Posto isto, Tentar identificar as necessidades, bem como refletir sobre os aspectos ocorridos durante a prática, pode ajudar na resolução e ou diminuição de alguns dos problemas educacionais encontrados e pertinentes às aulas. Para que isto ocorra, necessitamos intervir de forma consciente na escola e também refletir sobre os resultados desta intervenção, para novas ações na escola, formando um processo contínuo. Como Libâneo (1994) expressa: "A estruturação da aula é a organização, sequência e inter-relação dos momentos do processo de ensino. Toda atividade humana implica um modo para atingir seu objetivo. O trabalho docente é uma atividade intencional, planejada conscientemente visando atingir objetivos de aprendizagem. Por isso precisa ser estruturado e ordenado" (LIBÂNEO, 1994: 96)


Apresentação do contexto e identificação
    O trabalho descrito ocorreu durante a disciplina de Prática de Ensino do Curso de Graduação em Educação Física, da Universidade Federal do Paraná. E consistiu em várias etapas, descritas sucintamente neste trabalho. Em primeiro momento, esta etapa consistia na escolha da instituição onde seriam feitas as intervenções, através do contato com as mesmas, e permissão para desenvolver um trabalho, estabelecendo um acordo entre a equipe pedagógica da escola e a universidade, já com uma base teórica para nortear as observações que seriam desenvolvidas na etapa seguinte. Depois que foram feitas às observações das aulas, que propiciaram: Uma aproximação da realidade escolar, um reconhecimento do contexto das aulas de Educação Física na escola em questão, ambiente estrutural da escola, de possíveis problemas a serem trabalhados, e também, dos próprios alunos e demais peculiaridades. Então foram elaborados planejamentos e realizadas as intervenções, com base em uma problemática, concretizando os mesmos, e por último, um retorno deste trabalho e produção deste artigo final.

    Esta Escola em questão é uma C.E.I. (Centro de Educação Integrada) da regional do Pilarzinho, e atende em sua maioria crianças das classes de baixa renda, com ensino de 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental e classe especial. A classe em específico em que foram ministradas as aulas foi a 4ª série do antigo ensino de oito anos. As aulas de Educação Física eram geminadas e ocorriam nos dois últimos horários de segunda-feira.


Das observações e percepções à reflexão e estruturação das aulas
    Nestas observações que realizamos na primeira etapa, concluímos que a maior necessidade a ser trabalhada naquele contexto, seria a problemática da Socialização nas aulas de Educação Física, já que ocorriam muitos problemas de desavenças, discussões e xingamentos entre os alunos nas aulas e principalmente, no desenvolvimento de atividades em grupo.

    Dias (2008) nos traz a idéia da socialização no ambiente escolar e sua principal justificativa. Para a autora, a escola como espaço de socialização da cultura, ocupa um lugar privilegiado para este tipo de relações, pois compreende a formação inicial das pessoas, colaborando nas suas posições perante o mundo. Além disso, que as crianças e adolescentes integrantes do espaço escolar, interagem socialmente, e essa interação, ocorrida nesta fase, ajuda os alunos na compreensão de si mesmos e seus outros sociais, construindo os alicerces para a vivência efetiva da cidadania. Eu ainda acrescentaria nesta idéia de pensamento, uma vivência quase que específica da nossa área, que são as relações das pessoas em seus grupos de amizade, nos jogos e brincadeiras, que simulam a sociedade e a compreensão da vida em sociedade, com o respeito às diferenças e ao próximo.

    Para Borsa (2007) a escola exerce um importante papel na consolidação do processo de socialização, permitindo, dentre outras coisas, a formação de parte da identidade, adquirem-se hábitos de se comportar, aprender, valores morais e éticos que envolvem a sociedade.

    Passada a fase de observações, tivemos mais um tempo para o embasamento teórico sobre as questões observadas e realmente rebuscar na teoria formas de conceber a prática (práxis), para elaborar o planejamento, organização e sistematização das intervenções, que viessem a corresponder como meio para se trabalhar a problemática. Neste momento, deixamos esclarecidos os objetivos a serem alcançados, os conteúdos à serem ministrados, a metodologia escolhida para ser empregada e também a forma de avaliação do processo. Ou seja, elaboramos um planejamento docente para a intervenção e é claro que este tinha que ser coerente com o trabalho proposto, e igualmente o plano de cada aula articulado com o planejamento, a fim de andarem no mesmo sentido.


O contato com a prática do Planejamento
    Nesta fase, dividimos as intervenções em duas partes, cada uma com um "bloco" de quatro intervenções, nas quais foram trabalhadas a mesma problemática, somente alternando o conteúdo específico que seria empregado, por preferência minha, para alternar o conteúdo. O planejamento docente é definido por LEAL (2009) como uma ação refletida, onde o professor elabora continuadamente reflexões sobre a sua prática, e que tem sua peculiaridade perante outros planejamentos, por lidar com indivíduos em processo de formação humana. Por isso, enfatiza a necessidade do professor:
    "Decidir, prever, selecionar, escolher, organizar, refazer, redimensionar, refletir sobre o processo antes, durante e depois da ação concluída" [...] "Planejar, então, é a previsão sobre o que irá acontecer, é um processo de reflexão sobre a prática docente, sobre seus objetivos, sobre o que está acontecendo, sobre o que aconteceu." (LEAL, 2009: 2)
    O conteúdo estruturante escolhido para as intervenções foi o dos Jogos, na primeira parte foram os jogos cooperativos especificamente e, após mais um período para analisar as primeiras intervenções e repensar a próxima parte (bloco com quatro aulas), na segunda sequência de intervenções foi selecionado o conteúdo dos jogos pré-desportivos, sem perder o enfoque de trabalhar a socialização nas aulas. A escolha do conteúdo dos jogos como meio para trabalhar a socialização e cooperação pode ser representada por Tonioli (2009) que ao concluir seu artigo que fala dos jogos como meio de socialização de crianças, menciona acreditar que as melhores atividades para a promoção de trabalhos em grupo na primeira infância, não são as que estimulam a competição, mas sim a cooperação. Momento em que estas atividades os permitem conhecer as capacidades, limites e potencialidades não só em âmbito individual, mas do grupo inteiro, fato muito importante para o desenvolvimento social da criança. Aqui a autora fala da educação na primeira infância, mas acredito que possamos fazer uma transferência para todo o desenvolvimento da criança. Correia (2007) menciona que existem várias tentativas de buscar propostas para trabalhar a cooperação e inclusão nas aulas de Educação Física, mas que, um fato importante que não podemos esquecer é da forte influência imposta pela competição, legado da 'esportivização' da Educação Física Escolar.

    As Diretrizes Curriculares da Educação Física (2006) também manifestam ver o jogo como um momento de lazer, de desenvolvimento de raciocínio lógico e socialização, como propusemos neste planejamento. Interessante destacarmos que após o período de planejamento das aulas, também fazíamos constatações de tudo o que acontecia durante a aplicação dos mesmos, como pontos negativos, pontos positivos e resposta dos alunos, para poder reelaborar uma prática cada vez melhor, sempre procurando aprender com os erros para aí então planejar de novo.


Principais objetivos implícitos nas aulas durante o processo

    "Promover a participação de todos os alunos, de forma que os mesmos se integrassem e vivenciassem por meio dos jogos as situações em grupo, e que ao mesmo tempo adquirissem sujeitos autônomos, capazes de cooperar, de questionar, de criticar e transformar a realidade."
    Também foi procurado trabalhar a motivação e a diversificação nas atividades, buscando estimular o interesse dos mesmos para os temas abordados na aula, trazendo atividades novas, que chamassem a atenção e fossem voltadas para a realidade e cotidiano dos quais estão inseridos, estabelecendo reflexões e considerações de forma dialogada. Ao final, foi realizado um relato do processo em forma de desenho ou escrita pelos próprios alunos, para obter um retorno das informações, em caráter de feedback para o professor, no qual, os alunos expressaram as percepções que tiveram no transcorrer do processo e seu olhar sobre as atividades realizadas, quais delas foram melhor recebidas, o que eles puderam compreender no final das aulas, etc. Detalhe, que os valores morais e conteúdos articuladores, ou também chamados de transversais eram abordados em todas as aulas, na medida em que, os temas emergentes foram aparecendo.


Principais dificuldades encontradas durante o processo
    As dificuldades encontradas, para além do que já havíamos constatado, que era a dificuldade de relação em grupo entre os alunos, e que já estava sendo trabalhada, foi à desmotivação de alguns alunos durante o decorrer das aulas, onde alguns começaram a não fazer as atividades, depois a cada tempo que se passava mais alunos queriam ficar sem fazer. Visto isto, me deparei com um novo problema a ser trabalhado, a motivação como um dos pontos principais da aula, fatores que prejudicavam também a participação dos alunos eram a competitividade excessiva de alguns integrantes do grupo e o sol e calor forte, que fazia com que alguns alunos saíssem no meio da aula ou até mesmo nem participassem, salvo uns que queriam entrar na aula, depois que acompanhando do lado de fora achavam que iam gostar da atividade.

    Durante as práticas de aula, é comum que os professores se depararem com dificuldades e até limitações no processo docente, como Bracht et. al. (2005) relata em sua pesquisa ação em Educação Física, estabelecendo uma distinção dos limites que denomina macro e micro. No primeiro o autor se refere a problemas governamentais, de relações públicas etc. Já no segundo, são os problemas específicos da escola como instituição. Ou seja, compreendemos com isso que no cotidiano escolar, no desenvolver da prática pedagógica, estão implícitos limites e dificuldades de vários tipos, das quais necessitaremos contornar, não somente de origem social e política (externos a escola), mas também no aspecto organizacional da escola, na relação professor/alunos, problemas de estrutura, (exemplos internos). Neste trabalho, o autor ressalta a importância de discutir as dificuldades encontradas em grupo, trazendo idéia da formação continuada de professores, em busca de refazer, e de maneira pensada, as suas práticas.


Principais possibilidades para o trabalho docente
    Ao iniciar o trabalho com a turma, procurei trabalhar planejando atividades que trouxessem à tona as relações de interação entre eles, e junto com as reflexões durante, e principalmente ao final das aulas percebi que o trabalho estava dando certo, eles se mostravam mais conscientes sobre a importância da socialização nas aulas, mesmo que às vezes tomassem atitudes contrárias a isso.

    Também pude perceber que, mesmo com falta de estrutura, materiais é possível desenvolver atividades diversas com as crianças, utilizando de criatividade e adaptação para regras, materiais e etc.

    E com a realização de uma atividade final, na qual os alunos deveriam desenhar ou escrever palavras do que ficou para eles do conteúdo dos Jogos, eu pude perceber que, a maioria deles, entendeu o propósito dos jogos como meio de socialização, ou os que não manifestaram essa perspectiva, desenharam as atividades que mais gostaram com seus amigos jogando, fato importante e que descrevo como uma boa resposta da turma frente ao trabalho desenvolvido durante este ano de 2009.

    No âmbito da participação nas aulas, poderíamos fazer pesquisas com os próprios alunos sobre o motivo da desmotivação nas aulas, assim como, do que é motivante de modo geral para eles, como alguns autores fizeram em pesquisas com o intuito de verificar a desmotivação nas aulas de Educação Física (CHICATI, 2000; MARZINEK & NETO, 2007)


Considerações
    Ao final deste trabalho, não procuro apresentar esta forma de planejamento mostrado como resultados, pelo contrário, minha intenção principal é de apresentar que as situações ocorridas durante as aulas e seu planejamento andam de mão dadas, uma da base para a outra, em um processo contínuo e ao mesmo tempo singular, onde cada aula, cada turma é uma situação. Portanto, não venho dispor de receitas prontas para encarar os problemas no planejamento e nas atividades, mas de formas de se pensar, de sistematizar o planejamento para o trabalho de uma problemática, No qual se possa observar, diagnosticar, planejar e estabelecer a prática de forma consciente, tentando diminuir e contornar os problemas encontrados no caminho, assim como, estimular a reflexão e a criação de novas práticas dentro da escola.

    E por último, relatar que toda esta experiência permeada pela disciplina de Prática de ensino, é de fundamental importância para a vida profissional, momento em que, em âmbito acadêmico, podemos ter a noção de planejar, o que pensar quando planejamos e ainda das dificuldades, limites e possibilidades deste trabalho, que para muitos pode ter sido a primeira vez que estiveram de frente com esta situação, enquanto sujeitos do processo de ensino e planejamento. E sem menos importância, agradecer a atenção e a disponibilidade da Escola C.E.I. Professor Lauro Esmanhoto, sua equipe pedagógica (aqui destaco os professores de Educação Física Paulo e Eduardo) que nos deram carta branca e liberdade para realizarmos este trabalho, e a direção da escola, pelo apoio e abertura das portas na realização desta ponte entre a Universidade e a Escola. Pela parte da Universidade, os professores Sérgio e Carmela, pelas direções, conselhos e expectativas neste trabalho. Entendendo a universidade e a escola como consciência da importância dos jogos, da socialização, noção das regras. A diferença importante entre os jogos competitivos e cooperativos, do esporte para o jogo. Aqui incluo mais uma vez uma citação do documento das Diretrizes Curriculares do Município de Curitiba (2006). Por este ser o documento que norteia o processo de planejamento das escolas publicas da rede municipal, caso da escola em que foi desenvolvido o trabalho. "Portanto, o papel do jogo no contexto escolar vai além do simples ato de ensinar e aprender, o que importa é construir conhecimentos e formar espaços de aprendizagem para professores e alunos, como uma troca de informações e conhecimentos.


Referências

  • BORSA, Juliane C. O Papel da Escola no Processo de Socialização Infantil. Psicoglobal - Psicologia.com.pt, v. 142, p. 1-5, 2007
  • BRACHT, Valter et. al. Pesquisa em ação: Educação Física na Escola. 2 ed. Unijuí, 2005.
  • CHICATI, Karen C. Motivação nas Aulas de Educação Física no Ensino Médio. Revista da Educação Física/UEM. Maringá, v. 11, n. 1, p. 97-105, 2000
  • CORREIA, Marcos Miranda. Jogos Cooperativos e Educação Física escolar: possibilidades e desafios. EFDeportes.com, Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 107 - Abril de 2007. http://www.efdeportes.com/efd107/jogos-cooperativos-e-educacao-fisica-escolar.htm
  • DIAS, Adelaide Alves ; MACHADO, C. J.; Nunes, M. L. S. . Educação, Direitos Humanos e Inclusão Social. 1ª. ed. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2009. v. 1. 282 p.
  • DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÂO FÍSICA. Secretária da Educação de Curitiba. 2006.
  • LEAL, Regina B. Planejamento de ensino: peculiaridades significativas. 2009
  • LIBÂNEO, Jose Carlos. Didática. Editora Cortez, 1994.
  • MARZINEK, Adriano; NETO, Alfredo F. A motivação de adolescentes nas aulas de Educação Física. EFDeportes.com, Revista Digital - Buenos Aires - Año 11 - N° 105 - Febrero de 2007. http://www.efdeportes.com/efd105/motivacao-de-adolescentes-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm
  • VAGO, T. M. Educação Física na Escola: circular, reinventar, estimular, transmitir, produzir, praticar... cultura. In: Naire Jane Capistrano. (Org.). O Ensino de Arte e Educação Física na Infância - Coleção Cotidiano Escolar. Natal: UFRN/PAIDEIA/MEC, 2006, v. 2, p. 7-29.

    Fonte: www.educacaofisicaa.net
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